2 de março de 2009

Retrato ¬ Jeovânia P.

Nada Nada há ser dito, Nada há se ser, Só há Um vazio de mote, Um vazio de morte Caindo Na escuridão desabor do nada Nem preso nem solto nem suspenso, Submerso na dor Fica um princípio destorcido de homem Sem saber direito o que é, O que seria Ou o que um dia, Se dia houver, Há de ser. Nada Nem um pontinho perdido, Nada_ Esse É meu retrato Enquanto ando de braços dados com o desamor Embebido pelos gritos do desabor.

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